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Lucas Resende Toso

Jogos de tiro pra ficar de olho em 2024

Atualizado: 11 de jan.

Pescador parrudo, o GTA brasileiro, um vírus otaku, tiroteio trap music e todo tipo de visual que um jogo de tiro pode ter



Pros fãs de jogos de jogos de tiro frenéticos, tenho uma excelente notícia: 2024 vai ter MUITO pew pew pew de extrema qualidade pra você aproveitar.


Com jogo cooperativo em arena, boomershooters clássicos, um "Vampire Survivors FPS" e muita viagem ao interior da nossa própria mente, o tirinho brasileiro sobrevive com visuais e abordagens diferentes e únicas pra gente se viciar nos micro-prazeres dopamínicos de explodir monstros.



Atomic Picnic foi uma das demos que eu mais joguei em 2023. Um jogo de tiro em terceira pessoa frenético e muito dinâmico, com elementos de roguelike pra você ir evoluindo seu boneco enquanto destrói hordas e mais hordas de alienígenas.


O jogo tem vários personagens com armas diferentes pra jogar em grupos de até quatro pessoas. Os bonecos ainda têm um de chicote de luz e um avanço rápido pra ajudar na mobilidade, o que deixa Atomic Picnic DELICIOSO de se jogar - quando você menos esperar, lá se foram umas cinco horas.



Mullets, robôs e anime dos anos 90, 2090. Mullet Mad Jack é puro suco de dopamina - literalmente. O jogo é um FPS frenético um futuro distópico dominado por robôs em que humanos precisam de dopamina a cada 10 segundos ou morrem.


Nesse universo, alguns loucos viciados em adrenalina que restaram precisam caçar esses robôs bilionários do jeito mais rápido possível. Um jogo de ciclos curtos em que você precisa encontrar os jeitos mais rápidos e espalhafatosos de destruir máquinas de terno, beber refrigerantes e NÃO PARAR SE NÃO VOCÊ MORRE.



Mais adrenalina e frenesi, só que dessa vez dentro da mente de um garoto atormentado pelos medos e traumas da sua vida. E com uma atmosfera misteriosa e claustrofóbica construída com inimigos pixelados de poucas cores e iluminação surtante.


Refidenptio explora uma mecânica de armas com dois lados diferentes e inimigos com duas cores diferentes que se correspondem. O objetivo é destruir o maior número de inimigos pra liberar bestiários e encontrar cartas que contam sua história.



Felizmente alguém fez a pergunta "e se Vampire Survivors fosse um FPS?" e criou a resposta: Vampire Hunters. Literalmente a mistura do melhor jogo de 2022 com Doom.


Você pode juntar até 14 armas diferentes na tela pra destruir hordas de vampiros, demônios e todo tipo de criatura morto-viva em um cenário com visual steampunk. Sim, 14 armas.



Muita malemolência, piratas homem-peixe e um pescador parrudo com um gancho no lugar da mão. Fish Person Shooter é essa obra carismática e já conhecida de quem acompanha os joguinhos brasileiros há algum tempo.


O jogo é inspirado nos FPS antigos, com gráficos cartunescos e aquele humor de qualidade duvidosa que a gente tanto gosta (pelo menos eu). Uma mistura cheirosa de Kubanacan, Doom e One Piece feita pelo querido Homem Barata. Que 2024 seja o ano de Fish Person Shooter.



A versão inversa de Doom: seja uma sacerdotisa demoníaca e elimine todos os anjos que invadiram o inferno. Heavenstrafer funciona no sistema de combos e na troca rápida de armas pra criar um fluxo imparável de jogabilidade.


Você precisa aprender a usar seu arsenal do jeito certo, usar avanços rápidos e nunca parar de atirar pra limpar. Quanto maior seu ranque de combo, mais melhorias nos tiros, cura e avanços rápidos. Cada arma tem um efeito diferente e todas combinadas vão livrar o inferno da invasão celestial. Jogo viciante e estiloso dos amigos lá da comunidade crocante da GDH.



Já falei de Fida Puti Samurai algumas vezes por aqui, mas vou falar de novo. Um FPS retrô sobre um retiro espiritual virtual que dá muito errado e faz a protagonista ir parar num paraíso otaku tarado cheio de coelhinhas kawai e waifus assassinas.


O jogo tem ritmo rápido, diversas armas diferentes e um sistema de melhorias a cada nova corrida pra te ajudar a avançar mais. Tudo isso envolto nesse universo digital bizarro e cheio de bugs.



Outro que já teve até episódio aqui no Controles, Sonho Trapstar é a primeira experiência no mundo dos joguinhos do quadrinista e jornalista Alexandre De Maio. Uma aventura que te leva pro meio de uma São Paulo infestada por zumbis e dominada por milícias.


O jogo é protagonizado pelo trapper Dalua, que além do visual também dá a voz pro personagem. Sonho Trapstar tem trechos entre a Zona Norte e o centro de São Paulo, fases fantasiosas e literalmente um show musical pra completar uma experiência foda.



Novo jogo da Mito Games leva a gente pra uma prisão espacial alienígena infestada de monstros cheios de olhos. E um protagonista tiozão que cometeu um crime de propósito pra ser trancado nessa cadeia e se livrar da sua vida tediosa e comum.

Pop Some Eyes tem gráficos realistas e uma ação intensa pra quem curte só entrar num mundo diferente e dar aquela desligada no cérebro. Coisa boa.



Ser considerado o GTA brasileiro tem seu lados bons e lados ruins. 171 ganhou bastante notoriedade na internet, com mais de um milhão de visualizações em seu trailer e um financiamento coletivo de sucesso. Mas esse sucesso também trouxe cobranças pesadas por resultados.


Das muitas tentativas de genuinamente criar um GTA brasileiro, 171 talvez seja a mais original, criando cenários inspirados pela cultura brasileira e histórias que também vão por esse caminho. Seguiremos atentos pras novidades do jogo em 2024.



Ainda não temos nada certo, mas a Bitnamic Software criou uma pesquisa pra sondar o interesse do público em um remaster do clássico lendário brasileiro Incidente em Varginha, desenvolvido originalmente pela Perceptum e lançado em 1998.


De acordo com nosso querido amigo Sick Boi, no Twitter, "O foco está sendo em otimização, para jogar o jogo lisinho além de melhorias de SOM, VÍDEO e talvez até conteúdo extra dos devs originais (que estão empolgados sobre o projeto)".


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Controles Voadores é um portal e podcast para falar sobre jogos independentes e contar a história dos desenvolvedores por trás desses jogos

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