Hackear bilionários, demônios sexys, tower defense de navinha e muito estilo nos schmups brasileiros
Muito apesar de amar a pronúncia do termo SCHMUP (shoot'em up), falando com bastante XXXX no começo da palavra, é preciso normalizar a belezura que é chamar esse gênero de Jogo de Navinha, principalmente quando podemos irritar gamer bobo.
Aqui você vai encontrar jogo de navinha clássico com movimentação lateral, jogo de navinha de progressão vertical, jogo de combate aéreo, jogo de navinha com chuva de balas, jogo tipo Asteroids e jogo 3D tipo Star Fox. Estamos muito bem servidos.
Akane é um dos meus jogos preferidos. Tem ação frenética, um ciclo de jogo curto, mas extremamente recompensador, muito estilo e é extremamente viciante. Assim como esse novo jogo da Ludic Studio.
Wind Runners é um jogo de navinha estilosíssimo sobre combate aéreo contra bestas de metal gigantes e destrutivas. O jogo tem uma pixel art lindíssima e controles muito satisfatórios. Voar pelo céu de Wind Runners se torna quase uma dança de loopings, balas e explosões. Além de um sistema denso de melhorias pras suas naves. Esperem um jogaço.
Feliz demais por poder noticiar um novo jogo do amigo e joguinista Rafael Braga. Keygen Pilots vai ser um clássico jogo de navinha pique Asteroids em que você pilota nano drones pra atacar servidores de empresas privadas.
O dev já mostrou sete naves diferentes (eu sou adepto da Ferrugem) e uma pixel art boladíssima nesse universo microscópico de chips, placas, processadores e outros componentes tecnológicos.
Mais uma pedrada do Thiago Oliveira, Dogfights in SLZ foi um pequeno projeto criado pra fazer parte do MaraBundle, pacote de joguinhos feitos por devs do Maranhão pra promover a cena joguinista do estado.
Dogfights foi uma primeira empreitada do dev fora do seu estilo tradicional de jogos, mais focados em ação e estratégia por turnos em plataformas. Conhecendo o Thiago, ele deve voltar pro projeto depois de finalizar Frogue pra adicionar mais conteúdos e complexidade pra essa batalha aérea contra naves aliens.
Fico muito feliz quando encontro gemas perdidas fuçando no Instagram. Wrath of Heaven é uma mistura de jogo de navinha com ideias de tower defense em que você controla uma frota de guerreiros angélicos contra infestações de demônios.
O jogo tem três linhas de combate e várias tropas com poderes e atributos diferentes pra você combinar e sobreviver. Wrath of Heaven também tem uma pixel art lindíssima e um dos melhores nomes de estúdio: Monstrona Studio. Ansioso pra ver mais do projeto.
No Pink No Blue é uma visual novel sobre identidade, aceitação e quebrar padrões de gênero impostos pela sociedade. Mas também é um runner 2D e um jogo de navinha clássico ao mesmo tempo.
Indicados a quatro prêmios na SBGames de 2023, o jogo conta a história de Pinky, uma personagem de um jogo idol que não se identifica com seu próprio gênero e vai se aventurar num plataforma de ação. No caminho ela conhece Blu, um piloto de navinha que também não se vê em seu jogo.
Depois de apresentar o TCC do seu curso, os desenvolvedores agora buscam jeitos de viabilizar uma versão completa de No Pink no Blue. Espero que consigam.
Isso aqui é doideira completa, fiquei curioso desde o primeiro protótipo que o Danilo publicou nas redes. Um jogo de navinha estilo Asteroids, só que os mapas são caixas flutuantes que viajam pela sua área de trabalho do computador.
O jogador vai precisar navegar entre essas janelas, podendo mudar a posição delas na tela enquanto asteroides e inimigos vão atrás de você. Não sei nem se ele já pensou em narrativas pra isso, mas pela diferença dos biomas de cada janela, isso tem muito cara de ficção científica das boas, vários universos, espaço tempo e os caraio. Legal demais.
Dark Old Sun II é o paraíso pra quem gosta de schmups bullet hell e gerenciamento de base e equipamentos. O jogo tem estrutura de roguelike e mapas gerados processualmente, fazendo cada caminho e jogada serem uma experiência nova.
Além dos segmentos de navinha com um espetáculo visual de lasers voando e naves gigantes, o jogo também tem uma parte de exploração espacial pra relaxar e de construção, em que você pode expandir e equipar a base YAMATO pra ganhar novos equipamentos. Em Dark Old Sun II você também vai poder modificar o comportamento das armas e seus níveis de acordo com seus inimigos.
Estúdio que vem despontando também como publicadora de jogos de terceiros, a Dream Stories trabalha em Alpha Blue desde pelo menos a BIG de 2022, quando encontrei os devs na área indie com o jogo de carteado com deusas e deuses bonitões, Kamigami.
Alpha Blue é um jogo de navinha clássico, com direção lateral e uma porrada de projéteis voando pela tela, envolto numa história de androides vingativos e forças paranormais. Com modo história e modo infinito e quatro níveis de dificuldade, o jogo também vai ter pontuação online pra se mostrar pras amizades.
Outro projetoque conheci na BIG 2022 foi Burning Skies, um jogo de navinha com progressão vertical, chuva de balas e estrutura de roguelite em que cada chefe desbloqueia melhorias pras suas armas e novas naves pra você tentar de novo.
O solodev capixaba Paulo Brunassi começou a desenvolver o jogo com assets em 2D, mas resolveu transformar as naves de Burning Skies em 3D e o negócio tá ficando lisinho. Mais um que merece demais sua atenção.
Presença mais do que garantida nos eventos paralelos de gamedevs de São Paulo em 2023, Projeto: Átomo é um excelente jogo de navinha com progressão vertical com uma pixel-art tchutchuca demais.
No jogo, sua nave foi modificada e você precisa escolher entre priorizar o sistema de armas ou o sistema de arrancadas. Então, o jogador pode tentar escapar destruindo todas as naves alienígenas ou desviando de tudo. Até agora, no presencial, só uma pessoa conseguiu zerar no dash (e infelizmente não fui eu, foi a Rebecca da ZNT Productions).
Candy Core Crisis: Defending Lollipop Lake! (Team Croissant)
Ainda não dá pra saber muito sobre Candy Core Crisis, mas pelos trechos desse trailer misto da Team Croissant (um coletivo internacional com maioria brasileira), o jogo vai ter uma pegada Starfox de navinha em primeira e terceira pessoa e navegação 3D, com mecânicas de RTS.
O time também está desenvolvendo Starlight Express, aventura narrativa e simulação/gerenciamento sobre uma companhia de entregas interplanetária que, segundo o time, é uma mistura de Stardew Valley e Mass Effect 2.
That's My Space é praticamente um simulador de colonização espacial. A base do jogo é o combate espacial, mas o molho é a exploração e coleta de recursos pra melhorar sua nave e conquistar o universo.
Cada asteroide, lua e nave inimiga te dá recursos pra equipar uma das oito naves existentes dos mais variados jeitos. That's My Space tem dois modos de jogo e fases geradas processualmente pra uma viagem única em cada tentativa.
Mais anime impossível, Twilight Parade é um jogo de navinha com movimentação horizontal clássica em que você controla duas gêmeas oni que não foram convidadas pro desfile dos cem yokais e agora querem estragar a festa.
Cada irmã tem um assistente tanuki que ajuda com disparos diferentes. O jogo tem cinco fases, muitas criaturas do folclore japonês, uma festa de poderzinhos, magias e projéteis voando e um pouquinho (muito) de sensualidade típica dos ecchi.
Professor de pixel-art, o Angelo começou a publicar nas redes o começo de um projeto interessantíssimo de navinha clássico. O jogo está em fases iniciais, mas gostei bastante das cores bem vivas e visual retrô bem Super Nintendo. Vamos ficar de olho.
Outro projeto em fase inicial, Maverick Combat é um jogo de combate aéreo em financiamento coletivo focado em multiplayer local pra até quatro jogadores e com três modelos de naves diferentes: uma mais rápida, outra que atira muito rápido e uma nave parrudona cheia de armadura.